Ao ser diagnosticado o autismo, os pais buscam informações para entender como se relacionar e como educar seu filho. O desconhecimento do que é ser autista e sua influência na conduta leva muitas vezes à situações de preconceito e falta de tato por parte de algumas pessoas. Apesar da ciência ainda não ter encontrado a causa para o autismo, há diversas informações e estudos a respeito que podem auxiliar os pais a compreender e suprir as necessidades de seus filhos.
O Que é?
O termo correto para o Autismo é TEA - Transtorno do Espectro Autista. Engloba o autismo típico, a síndrome de Asperger e o transtorno global do desenvolvimento sem outras especificações.
Trata-se de um transtorno que afeta o desenvolvimento das habilidades de comunicação e interação social.
Para reverter esta disfunção, necessário o estímulo constante e diário dessas regiões
cerebrais, através de atividades direcionadas
Quais os sintomas?
Evitar contato visual (o que já se pode constatar até mesmo na amamentação);
Andar nas pontas dos pés;
Procurar isolamento quando está próximo de outras crianças;
Não atender ao chamado do próprio nome e agir como se fosse surdo;
Levar o braço de alguém para obter o que deseja (ao invés de se comunicar para pedir);
Evitar o contato físico;
Repetição de movimentos e brincadeiras de forma atípica (ex. brincar com a roda, ao invés do
carrinho em si);
Linguagem atrasada ou falta de comunicação verbal;
Ausência de medo em situações perigosas;
Resistência maior à dor
Crises de choro ou risadas sem motivo aparente.
Como diagnosticar?
O diagnóstico do autismo é clínico, feito através de observação direta do comportamento e de uma entrevista com os pais ou responsáveis. Os sintomas costumam estar presentes antes dos 3 anos de idade, sendo possível fazer o diagnóstico por volta dos 18 meses de idade.
Ainda não há marcadores biológicos e exames específicos para autismo, mas alguns exames, tais como cariótipo com pesquisa de X frágil, EEG, RNM, erros inatos do metabolismo, teste do pezinho, sorologias para sífilis, rubéola e toxoplasmose, audiometria e testes neuropsicológicos podem ser necessários para investigar causas e outras doenças associadas.
Há chances de melhora?
Muitas teorias foram desenvolvidas desde que o autismo começou a ser estuado, nos anos 40. Apesar de não conhecermos casos de “cura”, existem muitos relatos de desenvolvimento importante, como o de Temple Grandi, americana que foi educada formalmente, sendo atualmente PhD em zootecnia. Ela relata que ainda tem dificuldade em olhar nos olhos dos outros, mas compreendeu como o mundo funciona e não se sente mais como um “E.T.” num planeta desconhecido.
A história de Grandi é um exemplo de TEA que foi diagnosticado e tratado desde muito cedo, mostrando que avanços enormes podem ser atingidos, como proporcionar independência. Casos de TEA com retardo mental grave associado são mais complicados, mas ainda assim possíveis de serem tratados com alcance de melhorias, em especial se a estratégia for interdisciplinar e com apoio e cuidado da família.
Sugerimos alguns sites de informações e referencias:
https://www.autistologos.com
https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-autismo-sintomas-tipos-infantil-leve-e-mais/
http://www.ama.org.br
Referências
http://entendendoautismo.com.br/
http://www.nimh.nih.gov/health/topics/autism-spectrum-disorders-asd/index.shtml
https://www.autismspeaks.org/what-autism/symptoms
http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/autism-spectrum-disorder/basics/definition/20021148
http://revistacrescer.globo.com/Criancas/Saude/noticia/2014/04/o-que-e-autismo.html
http://www.ama.org.br/site
https://en.wikipedia.org/wiki/Autism
http://www.webmd.com/brain/autism/autism-spectrum-disorders
https://www.inspiradospeloautismo.com.br/o-que-e-autismo/
http://www.autism.org.uk/
http://kidshealth.org/en/parents/autism-studies.html